A fibrose cística (FC) é uma doença que afeta vários órgãos. Mutações nos genes que codificam os canais de cloro nas células provocam alterações nas glândulas exócrinas do organismo e levam a secreções mais viscosas.
Se o teste do pezinho estiver alterado (Tripsinogênio imunorreativo – IRT – aumentado), deve-se repetir o teste antes dos 30 dias de vida. Se o IRT ainda vier aumentado, deve-se realizar o teste do suor.
A apresentação da FC é variável, por isso é importante a alta suspeição.
Novos tratamentos que corrigem o defeito básico da Fibrose Cística estão disponíveis com resultados surpreendentes. Recentemente o Ministério da Saúde autorizou a incorporação no SUS do IVACAFTOR e da combinação do ELEXACAFTOR/TEZACAFTOR/IVACAFTOR para os pacientes com determinadas mutações genéticas. A partir de agora, uma nova era se inicia, com melhorias significativas e aumento da expectativa de vida para as pessoas com FC.
Em Brasília, os Centros de Referências para o tratamento e acompanhamento de indivíduos com FC são:
Hospital da Criança de Brasília José Alencar: 0 a 18 anos;
Hospital de Base – IGES-DF: 18 anos ou mais.
Mais informações sobre a doença:
Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística (GBEFC) www.gbefc.org.br;
Diretrizes Brasileiras de Diagnóstico e Tratamento da Fibrose Cística, J Bras Pneumol 2017;
Linha de Cuidado de Saúde para o paciente com Fibrose Cística – DF – acessar documento
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Fibrose Cística (PCDT) – Ministério da Saúde – Jan 2022 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal-portaria-conjunta-no-25_pcdt_fibrose-cistica.pdf