Convido-lhes para o lançamento do meu livro ” Erros das políticas de segurança pública”, dia 21 de dezembro, a partir das 18:30, no restaurante Carpe Diem, na quadra 104, Asa Sul.
A violência é, na maioria das vezes, consequência da ação de indivíduos portadores de sérios distúrbios de comportamento. Só diminuirá significativamente quando nos conscientizarmos de que sua prevenção está na formação de bons cidadãos. As políticas de segurança pública veem utilizando, há mais de um século, medidas punitivas e repressivas, com resultados decepcionantes, pois a violência vem em um crescendo assustador. O maior erro foi o de não prevenir a formação de indivíduos com comportamentos antissociais A prevenção, pode ser realizada em quatro estágios. Os dois primeiros, são de responsabilidade pediátrica, os dois últimos, dos órgãos de segurança e da Justiça: 1) a prevenção primária, a mais importante, tem como objetivo a formação de bons cidadãos; 2) a secundária, visa prevenir os fatores que possam originar comportamentos antissociais; 3) a terciária, prevenir a ação dos criminosos; 4) a quaternária, a detenção de criminosos. E, se continuarmos com as mesmas políticas atuais não dando certo? A resposta poderá ser encontrada na entrevista fictícia de autoria de Arnaldo Jabur, entre Marcola e o Jornal O GLOBO.
Este livro condensa 30 anos de estudo, publicações, conferências, palestras, reuniões, tentando contribuir para a diminuição da violência. Lembro-me sempre da história do colibri que, carregando água em seu bico, tentava apagar um incêndio na floresta. Ao perguntarem-lhe se ele acreditava que o conseguiria, respondeu: “Estou fazendo a minha parte”. Eu me considero um colibri de 92 anos, tentando fazer a sua parte
Dia 23 de novembro fiz uma conferência no Sendo Federal sobre este livro.
Em 17 de dezembro, as 15 horas, serei agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito do Ministério da Justiça, no Grau de Comendador, “por haver prestado notáveis serviços ao Ministério, na área nacional e internacional”.
Antonio Marcio Junqueira Lisboa